PÓ DE ARROZ
Pó de arroz
Na face das pequenas
Será beleza apenas
Só uma corzinha
Sim, pó de arroz
Rosa é, mulher o pôs
E um homem vai nas cenas
Eva e Adão outra vez
É como enfeitar um embrulho
Arroz com gorgulho talvez
[Refrão]
Pó de arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que me encanta
Com pó de arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal quando chegas
Com todo o teu arroz
Todo o teu arroz
Pó de arroz
Tens hoje só p’ra mim
Pós de perlim-pim-pim
És um arroz-doce
Sim, pode ser
Um canto de sereia
Serei a tua teia
E tu serás meu algoz
Mas quando te vais alindar
Alindada vens dar-me o arroz
[Refrão]
Letra e Música: Carlos Paião
Arranjos: Jorge Semião
Esta música tem de nossa parte um carinho muito especial. O seu autor (letra e música) é por muitos considerado como o maior compositor da música ligeira portuguesa. Deixou-nos prematuramente e com ele deixou saudade mas também um enorme espólio musical. Esta é uma das músicas pela qual é recordado saudosamente, aqui fica a nossa singela homenagem ao músico, ao compositor mas sobretudo ao Homem – Até Sempre Carlos Paião!